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Descoberta do Novo Elemento Livermorium Avança a Pesquisa de Elementos Superpesados

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Credit: Science Activism, Flickr CC BY 2.0

No Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, os pesquisadores fizeram uma descoberta empolgante na química ao produzir um elemento raro chamado Livermorium (Lv), com número atômico 116. A conquista envolveu o uso de uma máquina poderosa chamada ciclotron para bombardear alvos de plutônio-244 com íons de titânio-50. A equipe isolou os átomos recém-formados de Livermorium de outras partículas usando um dispositivo especial conhecido como Separator Gasoso de Berkeley.

Durante o experimento, duas "cadeias de decaimento" foram observadas. Estas são sequências de mudanças que os átomos instáveis de Livermorium sofrem à medida que decaem em outros elementos. Essas observações confirmaram a criação bem-sucedida do elemento. O processo de produção de Livermorium é extremamente desafiador devido às taxas de produção muito baixas, com apenas alguns átomos criados mesmo após um extenso trabalho. Os pesquisadores mediram a taxa de produção, conhecida como seção de choque, em cerca de 0,44 picobarns, indicando a raridade dessas reações.

O uso de íons de titânio-50 em vez do cálcio-48 anteriormente utilizado marca uma mudança significativa na metodologia. Essa nova abordagem pode abrir caminho para explorar a criação de elementos ainda mais pesados, expandindo ainda mais a tabela periódica. Os resultados fornecem insights cruciais sobre a estabilidade e as propriedades de elementos superpesados, contribuindo para a busca contínua por novos elementos na "Ilha da Estabilidade". A pesquisa representa um grande avanço nos campos da física nuclear e da química.

arXiv, 2024; doi: 10.48550/arXiv.2407.16079