Cientistas encontraram uma nova maneira de medir os campos magnéticos de planetas distantes, especialmente gigantes gasosos quentes como Júpiter. Os campos magnéticos são importantes porque afetam muitas coisas em um planeta, como sua atmosfera e o interior do planeta. Mas até agora, tem sido difícil medir esses campos.

O novo método analisa as velocidades de íons pesados (partículas carregadas) e gases neutros usando telescópios especiais de alta potência. Íons são diretamente afetados por campos magnéticos, enquanto gases neutros não são. Comparando suas velocidades, os cientistas podem estimar quão forte é o campo magnético. Por exemplo, se um planeta tem um campo magnético de 10 Gauss (uma maneira de medir a força magnética), a diferença de velocidade entre íons e gases neutros seria de cerca de 1 quilômetro por segundo. Se o campo for mais forte, como 50 Gauss, a diferença pode chegar a 20 quilômetros por segundo.

Esse novo método ajuda os cientistas a entender melhor como os campos magnéticos são formados, o que pode nos dizer muito sobre o interior desses planetas e se eles podem suportar vida. As descobertas vêm tanto de modelos computacionais quanto de medições reais de telescópios poderosos. Essa técnica pode nos ajudar a aprender mais sobre os campos magnéticos de planetas distantes e também nos dar pistas sobre como planetas como Júpiter, em nosso próprio sistema solar, funcionam.