Imagine partículas que podem se mover mais rápido do que a luz. Estas são chamadas de táquions, e elas têm fascinado muitas pessoas. Recentemente, uma nova teoria foi criada para explicar como essas partículas super-rápidas interagem com outras partículas. Mas esta nova teoria tem alguns grandes problemas.
O primeiro problema é com uma ferramenta chamada propagador de Feynman. Esta ferramenta ajuda a prever como as partículas se movem e interagem. Para táquions, a versão proposta não funciona corretamente. Ela leva a resultados estranhos e impossíveis no mundo real.
Outro problema está relacionado a algo chamado unitariedade. Na mecânica quântica, a unitariedade garante que a probabilidade total de todos os resultados possíveis some um. Isso mantém as coisas consistentes. Mas para táquions, a unitariedade é violada, o que significa que os cálculos não somam corretamente. Isso mostra que a teoria dos táquions interagindo com partículas regulares é falha.
Há também um problema com a matriz S, uma ferramenta usada para prever os resultados das interações das partículas. Para táquions, a matriz S não fornece previsões claras, tornando difícil descrever como essas partículas interagiriam.
Além disso, quando os táquions interagem com a matéria comum, eles podem causar instabilidade. Eles podem mudar a estrutura do vácuo, o estado de menor energia, levando a resultados imprevisíveis. Isso torna a teoria ainda mais questionável.
Apesar da empolgação em torno dos táquions e sua velocidade superior à da luz, a teoria atual que tenta explicá-los tem sérios problemas. Esses problemas sugerem que os táquions, como os entendemos agora, podem não existir. A jornada para entender essas partículas misteriosas continua, mas ainda temos muito a aprender.