Cientistas descobriram como nosso cérebro compreende o significado das palavras ao estudar células cerebrais individuais. Eles registraram a atividade de neurônios no córtex pré-frontal esquerdo enquanto pessoas ouviam várias frases e histórias. Descobriram que certos neurônios reagem a significados específicos de palavras e conseguem distinguir palavras de não-palavras.
Esses neurônios não apenas lembram palavras como imagens estáticas, mas respondem dinamicamente com base no contexto da frase. Por exemplo, o neurônio pode reagir de maneira diferente à palavra "rosa" nas frases "Ele pegou a rosa" em comparação com "Ele finalmente se levantou". Isso significa que nosso cérebro utiliza um processo sofisticado e dependente do contexto para entender a linguagem.
Os pesquisadores identificaram nove categorias amplas de significados de palavras, como ações, objetos e animais. Cada categoria ativava diferentes conjuntos de neurônios. Eles também mostraram que os neurônios estão organizados de forma que podem agrupar significados semelhantes, como "chuva" e "nuvens" estando próximos, e significados diferentes mais distantes, como "nuvens" e "pai".
Ao treinar modelos de computador com os dados de atividade dos neurônios, os cientistas puderam prever a que categoria uma palavra pertencia, mesmo que fizesse parte de uma nova história. Isso demonstra que o método do cérebro para processar significados de palavras é tanto generalizável quanto robusto.
No geral, este estudo nos ajuda a compreender o funcionamento detalhado da compreensão da linguagem em nível celular, revelando como o cérebro representa dinamicamente significados em tempo real durante a fala. Isso pode ter implicações para o desenvolvimento de melhores auxiliares de comunicação e para a compreensão de distúrbios de linguagem.